quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Pelo olhar que não mostrava muita vontade de continuar seguindo em frente, enxergava-se, através do espelho, aqueles olhos profundos, marejados, em cacos; e a boca, rubra e inchada de choro, e o rosto marcado por lágrimas que secaram com uma suave brisa de verão.
- O que há?
- Você sabe que eu não vou dizer "nada". Estou decepcionada, mas não quero falar sobre.
- Sei disso. Perguntei porque você é bipolar.
Seus castelos de areia desmoronavam diante de seus olhos infantis, e era uma noite antes da véspera de natal.
Madrugada regada por lágrimas. Bom para descontrair.

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