domingo, 25 de janeiro de 2009

the end has no end.

Eu não podia engolir nada, quanto mais dizer algo.
Subi as escadas com a alma dilacerada novamente, mas sei que ela se renovará sempre.
- Eu diria que acabou, independente da conclusão que você chegue, independente do que diga. Não diga absolutamente nada, quero esquecer o tom da sua voz, e do tipo de palavra que você costuma usar, sei que posso.
Que o teu silêncio se misture com a chuva, para que eu não possa ouví-lo.
Que você se expulse de mim para sempre.
Que seu amor não seja suficiente para me segurar por nem mais um segundo.
- Fique onde está, e siga por outro caminho, que o desse lado, foi construído por um passado bonito que ficou para trás, e não voltaria, nem que quiséssemos.
De verdade, eu não pensei que fôssemos conseguir 'nos tornar realidade' antes que você desistisse, como faz sempre que se trata de paciência.
- Você é fraca. Fraca demais para mim.
Que o que você chamou de amor - ou não - nos limite mais do que já estamos, preciso de espaço, para que você não possa me afetar. Nunca mais.
Não existe mais 'nós'. E será que algum dia existiu?
Acho que não para você.
E agora, não importa o que você faça.
Eu nunca quis ser quem ia dar mais sem receber nada.
O que você considera muito, eu considero nada, e de nada, eu não preciso.
O que me segurou foi o que eu sentia por quem você foi um dia, da qual eu já não me lembro, e não faço questão de lembrar.
Antes que você termine, estou começando uma nova época, e você é constituída de passado e fraqueza.
Faça o que quiser com minhas cartas, joque-as no abismo que há entre nós, e acostume-se com meu cheiro no seu quarto.
Pois ele não vai mais sair de lá.

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