segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

would you forgive me, love?

Eu não teria coragem de fazer isso.
Eu poderia, na verdade. Mas não quero viver sem você para me arrancar fortes manifestações de sentimento.
Seja um riso tolo, sejam lágrimas de um adeus que ficou perdido no ar, seja um sonho bom, ou qualquer coisa que me faça transbordar.
Fui ver as horas, como quem queria ver o que viu, mas sem mais de meia gota de esperança.
Você se redimiu.
Não sabia se sorria, ou soltava um berro para acordar a vizinhança.
Por dentro eu sangrava em gritos, e me afogava em contentamento.
Mas chorei. Chorei inconsolavelmtente, e repetia seu nome, como quem quer respostas para tamanha intensidade. E te amava como antes, e como sempre amei.
Posso me contradizer, mas não posso negar que voltei a acreditar em nós.
Você nunca vai me deixar fechar os olhos te odiando, não é mesmo?
Horas podem mudar seus pensamentos.
Transformar raiva em um medo justo e plausível.
Não posso mudar minha forma de amar assim.
Mas eu prometo que guardarei numa redoma toda essa minha fragilidade que deixa à beira da morte o nosso amor. Boa noite.

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